Começando pelo principio, no Sábado lá nos encontramos em Chaves (Eu, o Mauricio, o Rui Miguel, o Berto o Luis "Nomad" e mais o amigo Ramos).
Levantamos dorsais e enfardamos Pasteis de Chaves, Caldo Verde e Presunto até não poder mais. A organização esteve 5 estrelas, que bela recepção.
No Domingo a coisa começou a correr mal logo na hora de acordar, os Pasteis de Chaves rebentaram comigo e acordei com a minha barriga a dar voltas e mais voltas, escusado será dizer a consequência final.
Depois de um chá, quer dizer, pequeno almoço, lá seguimos (Eu, o Mauricio, o Rui e o Ramos) para o ponto de partida da Maratona, onde nos encontramos com o Berto e o Luis.
O meu estomago parecia querer dar descanso, mas nestas situações, nunca se sabe...
A partida foi rápida como de costume e logo aí foi feita a primeira triagem dos atletas.
O Luis desapareceu... O Mauricio, o Rui e o Berto seguiam à minha frente e do Ramos.
A prova só tinha 3 subidas dignas desse nome, e duas estavam logo nos 10 primeiros km's.
Foi aí que começaram as peripécias.
O Luis furou e perdeu muito tempo e o meu intestino começou a ameaçar fazer greve. Lá tive que parar um bocado para tentar estabilizar o organismo e isso fez com que perdesse de vista os restantes companheiros.
Com alguma dificuldade acabei as subidas e parei no 1º abastecimento, onde após me alimentar um pouco, recuperei energias.
Depois das grandes subidas, andamos cerca de 8 km's em falso plano e de seguida veio a maior descida do dia e a causa da maior infelicidade para o nosso grupo.
O Luis, com a vontade de recuperar o tempo perdido, abusou demais e caiu.
Resultado, Clavicula partida e mais de uma hora de espera pela assistencia.
Aos poucos fomo-nos agrupando junto do Luis e ficamos com ele à espera da assistencia.
Depois de mais de meia hora junto dele e dos restantes companheiros, decidi que tinha que seguir viagem, porque comecei a ter arrepios de frio e estava a prever que não iria conseguir acabar a prova.
O resto da prova era quase todo feito a descer, com excepção de uma subida menos complicada que as anteriores.
No final esperei que chegassem os outros companheiros que já tinham entregue o Luis aos Bombeiros.
Enquanto almoçavamos o Luis apareceu com o ombro "amarrado" e um sorriso na cara, afinal, e apesar de todo o azar o homem ainda conseguia estar sorridente ( é que alem de ele ter ido ao hospital, tambem a filha dele lá foi parar, enquanto ele corria, devido a uma queda num parque junto ao Hotel).
Aproveito para mandar um forte abraço e as melhoras para os dois.
E pronto, foi o relato de uma aventura azarada por terras de Chaves.
Cumprimentos do vosso escriba,
Fernando Soares
1 comentário:
Foi uma prova e tanto...Não faltou nada :)
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