quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Nova Bike na Garagem - Gary Fisher Hi-Fi Pro 29er

Depois de alguma pesquisa fiquei bastante curioso sobre as bicicletas de Roda 29.
Neste momento tenho duas 29ers, uma Diamondback completamente rigida, que comprei para a minha mulher andar a passear na Foz...
A verdade é que quem anda com ela sou eu, actualmente e sempre que os meus horarios e a meteorologia permitem, vou de bike para o trabalho.
A bike é esta (mas já com muitas alterações):
A utilização que dou à bike é quase exclusivamente estrada, apesar de já a ter testado no monte, e o que noto é que consigo andar quase tão rápido como com a minha bike de estrada, com a vantagem de ser mais confortavel e mais relaxada.
Mas só a titulo de exemplo, numa das voltas que dei com a Patroa (eu na Ibis, ela na 29er), tivemos que subir um passeio... eu levantei a roda e subi... ela seguiu em frente (pensei que ia cair), e a bike, mesmo não tendo suspensões, galgou o passeio como se fosse uma folha de papel!

A verdade é que o comportamento da bike me deixou entusiasmado.
De seguida arranjei um bom negocio para uma 29er de suspensão total.
Esta compra deveu-se a dois factores, tenho vontade de voltar às Maratonas (e a Ibis, por muito boa que seja, não é a bike ideal), e tambem porque achava que estava a perder potencial na Ibis ao tentar criar um meio termo entre leveza para XC e comportamento All mountain, na realidade não era carne nem peixe... Agora já tenho a Ibis muito mais "cabra" e Gary fisher Hi-Fi pro 29er para as maratonas. Das (ainda poucas) voltas que dei com esta bike, confirmei tudo o que já tinha sentido na DiamondBack, e ainda mais.
A bike alem de excelente a rolar, tem uma capacidade de absorção das irregularidades fantastica.
Acreditem, com esta bike fiz subidas que não achava ser possivel de fazer montado.
Apesar de se sentir mais "pesada" a subir, a capacidade dela de transformar os caminhos mais irregulares em verdadeiras estradas asfaltadas, compensa tudo o resto. A descer acontece o mesmo, a bike tem 100mm de curso, mas parece que tem mais 20 ou 30mm, a roda faz mesmo a diferença.
Se a subir, a bike absorve muito mais as irregularidades, a descer então nem se fala...
Ainda não tive a oportunidade de a levar para algumas trialeiras que conheço, e aí é que vou puder opinar sobre a agilidade... mas no aspecto das curvas fechadas e zonas que requerem algum equilibrio, não a notei inferior à Ibis. Eu costumo dizer que sou a pior pessoa para falar sobre as bikes a descer, porque sou muito azelha, mas a verdade é que na comparação das minhas azelhices, sinto que para uma bike de XC/Maratona (não nos esqueçamos disto), é a melhor que já tive. Ha uma coisa que posso acrescentar, as minhas voltas normalmente passam por um pequeno single (400/500 metros) que tenho aqui perto de casa, é um single que desce um bocado, mas precisa de muito pedal. Tem um "obstaculo" que permite dar um saltinho e uma pequena sequência de rocha que dá bem para ajuizar o funcionamento das suspensões.
Já lá passei com todas as bikes que tive/tenho, e na 1ª vez que lá passei com a Gary Fisher, achei que não tinha tocado na tal rocha, tal foi a suavidade com que passei.
Na Ibis sinto sempre a suspensão a trabalhar e posso até puxar para um salto, na Gary Fisher... simplesmente passei... não consigo explicar muito bem a situação, mas a verdade é que tudo parece mais suave!

Em relação à agilidade dela, não sei como é nas outras, mas a Gary Fisher tem uma suspensão especifica (G2), que altera o angulo da mesma e que anula essa falta de agilidade... ainda não andei em todos os locais possiveis com ela, mas do que andei, não senti menos agil do que a Ibis...
E por agora chega que tou farto de escrever...

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